Brasão da cidade
Criado pela lei nº 389, em 27 de setembro de 1972, o brasão é constituído de “um escudo de formato tradicional português, encerrado por uma coroa mural”. Subdividido em três faixas horizontais:
1º – A faixa inferior, de cor verde, representando os arrozais, os bananais e os milharais, que cobrem extensas terras do Município e dos quais o mesmo retira a parcela principal das suas rendas.
2º – A faixa central, ondulada e de cor preta, representa o curso do Rio Itapocu, cujas águas banham as terras do Município e da própria sede também;
3º – A faixa superior, de cor azul celeste, representando o firmamento.
No interior do escudo, “pousado sobre a margem inferior do Rio Itapocu”, está o guará, “de cor rubra, segundo a tradição oral, origem do nome do Município.” Ainda de acordo com a lei, o escudo tem “como suportes laterais, de cada lado, e em suas cores naturais, uma bananeira, ostentando florescência representam uma das produções mais importantes do Município e uma alusão ao primeiro nome da região, quando ainda Distrito do Município de Joinville, com o nome de Bananal. […] e em suas cores naturais também, dois feixes de espigas de arroz em grão, representando a produção agrícola mais importante do Município.” Finalizado com o “listel localizado na base do escudo” com a denominação do município: Guaramirim.
Garças vermelhas
Considerados pela tradição oral a origem do nome Guaramirim, o Guará, de nome científico Eudocimus Ruber, foi transformado em símbolo da cidade. Segundo Alexandre V. Grose (2016), esta é uma ave da família Threskiornithidae, que no Brasil vive nas regiões costeiras, principalmente de mangues. E “o primeiro registro da espécie para o Estado de Santa Catarina data de 1712, feito por Amédée François Frézier, para a ilha de Santa Catarina, seguido de um segundo registro de Pernetty em 1763. Em 1820 Auguste de Saint-Hilaire relata a presença da espécie para o sul do Estado, nas proximidades do Rio Urussanga (Rosario 1996), e em 1821 James Henderson descreve a presença da espécie para o estuário da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina. Este último registro, relembra segundo Henderson, que o estuário da Babitonga já foi intensamente ocupado pela espécie” (GROSE, 2016, p.27 e 28). Após um forte declínio da população dos Guarás no Sul e Sudeste Brasileiro, estudos e observações mostram um crescente repovoamento da espécie nestas regiões, incluindo o estuário da Baía da Babitonga.
Casa de Analores Jahn
Esta casa, construída em 1895, em técnica enxaimel e localizada no bairro Brüderthal, é remanescente de um dos primeiros núcleos de povoamento da cidade de Guaramirim, com imigrantes de regiões da Rússia e Alemanha. Atualmente a casa pertence a Analores Frölich Jahn e se encontra, por iniciativa da proprietária, em processo de tombamento pela Diretoria de Patrimônio da Fundação Catarinense de Cultura. Esta edificação contribui para contar uma parte importante de nossa história e também como elemento de importância arquitetônica sobre a imigração no país.
Pastor Wilhelm Gottfried Lange
Wilhelm Gottfried Lange nasceu em Derwitz, Brandenburg (Alemanha), em 22 de março de 1858. Foi o responsável pela fundação de um dos primeiros núcleos de povoamento no atual território da cidade de Guaramirim. Liderando um grupo de 111 imigrantes, advindos de regiões da Alemanha e Rússia, fundou a comunidade de Brüderthal (Vale dos Irmãos), no quilômetro 18 da Estrada do Sul, no ano de 1886. A vinda destes imigrantes e do pastor para o Brasil esteve relacionada à intenção de criar uma comunidade religiosa ligada a Irmandade Herrenhuter (Comunidade dos Irmãos Herrenhut). Pastor Lange deixou a comunidade de Brüderthal em 1896, assumindo outras comunidades religiosas ao longo de sua vida, falecendo na cidade de Timbó, em 19 de novembro de 1930, aos 72 anos.
Igreja Luterana Brüderthal
Localizada na rodovia Rodolfo Jahn (Rodovia do Arroz), no bairro Brüderthal, a 7km do centro de Guaramirim, está a Igreja dos Imigrantes. Apesar da comunidade de Brüderthal ter sido fundada no ano de 1886, a construção e inauguração do templo ocorreu no ano de 1893, sendo sua torre construída em 1933. O interior da edificação “retrata a arte românica e sua arquitetura é gótica com arcos ogivais (arcos cruzados em diagonal)”.
Estação Rodoferroviária
Inaugurada no ano de 1910, a estação de Guaramirim compõe o ramal da linha férrea que inicia em Porto União/União da Vitória e termina no porto de São Francisco do Sul. Sendo este ramal, parte da linha férrea que liga o Rio Grande do Sul a São Paulo. Vista como ponto turístico e patrimônio histórico, “a estação é considerada um marco na história de Guaramirim devido a influência que teve na organização do espaço urbano e na formação da cidade”. Mesmo depois da desativação do transporte de pessoas pela linha férrea, a estação continuou fazendo parte do cotidiano dos guaramirenses como rodoviária e como um símbolo na cidade, podendo ser vista como referência à cidade em panfletos, notícias e diversas outras ações públicas.
Igreja São José (Rio Branco)
Localizada no alto de um morro, na área central do então Núcleo Colonial Barão do Rio Branco (núcleo de colonização federal), atualmente bairro Rio Branco. Ao que tudo indica, a construção da capela se deu no ano de 1913, mesmo ano de criação oficial do núcleo colonial. Sua fundação ocorreu no ano de 1921, sendo ampliada e reinaugurada no ano de 1952, quando passou a ter a estrutura atual. Na área da Capela ainda há um cemitério e a Gruta Nossa Senhora de Fátima.
Antigo Hotel Butschardt
Edificação construída nos fins do século XIX, por João e Cecília Butschardt, onde além da casa, funcionava um armazém e uma pensão que servia de hospedagem para viajantes da região. A pensão deu origem ao Hotel ligado à família, e esta edificação deu lugar a outra, construída na década de 1940 e presente até hoje na rua 28 de Agosto, próximo da entrada do Hospital Municipal.
Casa Rodolfo Tepassé
Casa do Sr. Rodolfo Tepassé, na década de 1920. Estava localizada na Rua 28 de agosto, nas proximidades da atual Lotérica.
Figueira Guamiranga
Cobrindo grande parte da praça Serafim José dos Santos, no bairro Guamiranga, esta Figueira centenária embeleza e faz parte do cotidiano dos moradores do bairro.
Morro da Santa
Inaugurado no dia 12 de outubro de 1978. O Morro da Santa é um ponto turístico que está localizado na rua João Butschardt, região central da cidade. A subida do morro é feita por uma escadaria com 230 degraus, acompanhando a representação da via crucis. Do topo do morro, tem-se ampla visão da cidade. No local está erigida uma capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida e uma enorme cruz. No centro de seu grande pátio, há uma frondosa figueira que proporciona grande sombra e espaço de descanso e lazer.
Agricultura
Ainda hoje a agricultura exerce importante papel na economia da cidade, ocupando vasta área do território. A produção de arroz e banana, representada inclusive no brasão da cidade, bem como a palmeira real, além das hortaliças e outros produtos agrícolas, demonstram tal importância para o desenvolvimento da cidade desde os primeiros núcleos de povoamento até a atualidade.
Portal do bairro Jacú-açú
Portal da entrada principal do bairro Jacú-açú, região que faz parte dos diferentes núcleos de povoamento na história de Guaramirim, com imigrantes de regiões da Rússia e Alemanha, vindos no final do século XIX e início do século XX.
Indústria
Importante elemento da economia e do desenvolvimento da cidade, a indústria do vestuário, metalúrgica, mobiliário, produtos alimentícios, entre outras atividades industriais é formada por empresas de pequeno, médio e grande porte. A produção do município abrange o mercado local, estadual, nacional e também internacional, principalmente os países do MERCOSUL.
Maria Fumaça
Parte importante do desenvolvimento da cidade, juntamente com a estação, a Maria Fumaça representa o transporte ferroviário de passageiros. Durante muito tempo, este foi o principal meio de transporte de longas distâncias na região, desde a inauguração da linha férrea em 1910. Até a década de 1980, havia o trem misto, depois de desativado, a Maria Fumaça passou a fazer parte da vida dos guaramirenses como passeio turístico na década de 1990. Desse modo, a Maria Fumaça e a ferrovia, marcam a memória da cidade e seu desenvolvimento, bem como a memória afetiva de muitos guaramirenses até hoje.
Antiga Prefeitura
Localizada na rua 28 de agosto, área da atual prefeitura, a casa pertenceu a Bocos Feres Dequech, imigrante libanês que chegou na região no final da década de 1920. Devido a vida política ativa de Bocos, a casa serviu como comitê do PSD, partido do qual era uma liderança. Com a emancipação de Guaramirim no ano de 1949, a edificação se tornou a sede administrativa do município. O prédio comportou a prefeitura e a câmara de vereadores até a construção da nova edificação, na década de 1990, quando ocorreu também a demolição da antiga edificação.
Monumento Expedicionários da FEB
Criado em 28 de agosto de 1986, este monumento homenageia os pracinhas guaramirenses que combateram as forças nazi-fascistas, compondo a Força Expedicionária Brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial. O Brasil permanecia neutro no conflito mundial desde o seu início. A pressão estadunidense e os ataques alemães a navios brasileiros mudaram este cenário. Em agosto de 1942, o Brasil quebrou a sua neutralidade declarando estado de guerra contra Alemanha e Itália. A ação seguinte foi a criação da Força Expedicionária Brasileira – FEB pelo governo de Getúlio Vargas no ano de 1943, enviando mais de 25 mil combatentes para a Itália no ano de 1944. Atuando ao lado do exército estadunidense, os brasileiros contribuíram para o recuo dos nazistas que dominavam a região. Entre os guaramirenses, que compuseram a FEB e são homenageados pelo monumento, estão: Alberto Zilz, Alfredo Behnke, Alfredo Weiss, Alois Leitold, Augusto Dalprá, Augusto Müller, Eugenio Lemke, Henrique Nornberg Junior, Hilário Manoel de Souza, Jaime Machado, João Apolinário Fransener, João Wonsiewski, José Mainka, Ladislau Liwandowski, Luiz Sardagna, Luiz Venturi, Manoel Francisco Corrêa, Miguel Vieira, Norberto Safanelli, Olimpio José Borges (morto em combate), Osvaldo Kanzler e Pedro Decker.
Igreja Matriz (Paróquia Senhor Bom Jesus)
Inicialmente Capela Itapocuzinho (depois Bananal), possivelmente desde 1851, transformou-se em igreja com a construção do altar, em 1931, pelo vigário Bernardo, de Joinville. “Em 8 de dezembro de 1950, a capela passou oficialmente a paróquia. A partir deste período, a igreja passou a ter as características atuais”. “Os trabalhos de pintura interna da matriz tiveram início em 21 de outubro de 1957, e foram concluídos em 25 de novembro de 1958, obedecendo a um criterioso trabalho artístico executado à base de óleo pelo artista curitibano Tadeu Wojiciedowski”. “As colunas foram pintadas em uma cor que imitasse mármore rosado, enquanto as barras de decoração eram de gesso e cal misturados à base de cola. […] A pia batismal foi confeccionada em granito com tampão de bronze pelo artista Fritz Alt, […] inaugurada em 15 de novembro de 1957” “A paróquia Senhor Bom Jesus está localizada na rua 28 de agosto, área central da cidade”.
Padre Mathias Maria Stein
Nascido em 15 de junho de 1907, em Schneppenbach, Alemanha, veio para o Brasil em uma ação missionária no ano de 1931, permanecendo até 1939, quando retorna para a Alemanha. Em 1949, ao voltar para o Brasil, assume os trabalhos em Guaramirim, instalando a Paróquia Senhor Bom Jesus em 1950. Participando ativamente da comunidade, Padre Mathias contribuiu liderando movimentos de ampliação da paróquia, construção do Hospital Santo Antônio e de diversas capelas em diferentes localidades. Sua renúncia como vigário da Paróquia Senhor Bom Jesus ocorreu em 21 de junho de 1976, quando voltou para a Alemanha, onde faleceu em 1991.
Hospital Municipal Santo Antônio
Construído na década de 1950, o Hospital Santo Antônio teve suas tratativas de fundação no ano de 1953, sendo aprovados os seus estatutos no mesmo ano. Ligado a Mitra Diocesana, o hospital iniciou as suas atividades no ano de 1959 com o trabalho das Irmãs da Divina Providência e do médico Dr. José Constâncio de Albuquerque. Municipalizado no ano de 1974, o hospital continua servindo a saúde dos guaramirenses. Localizado no morro atrás da Igreja Matriz, a construção característica das décadas de 50 e 60, pode ser vista da principal rua da cidade.
Cultura
Marcada por influências das diferentes imigrações e migrações que ocorreram ao longo da formação da cidade, a cultura em Guaramirim se apresenta através da culinária, da dança das associações de atiradores, entre outras manifestações tradicionais locais. Fazem parte deste conjunto de manifestações o Boi de Mamão e o Terno de Reis, de influência açoriana as festas de Rei e Rainha das sociedades de atiradores de influência alemã, os grupos de danças tradicionais, também de variadas influências europeias. Além das manifestações mais tradicionais, ocorrem festivais de dança, livro e cultura, espaço de teatro, trabalhos de artesãs e artesãos, entre muitas outras manifestações contemporâneas que mantém a cultura como um elemento vivo no cotidiano dos guaramirenses.
Esporte
Presente há muito tempo no cotidiano do guaramirense, o esporte se apresenta de diversas formas na cidade. Oportuniza-se e apoia-se a prática esportiva para crianças, jovens e adultos, por meio de aulas, treinos, competições e promoções de eventos esportivos. Estão presentes, nestes aspectos, modalidades como basquete, futsal, judô, karatê, vôlei, tênis de mesa, xadrez, handebol, bocha. Entre as competições, pode ser destacado o Campeonato Varzeano de Futebol de Campo, existente desde a década de 1970 na cidade. Destaque também para atletas da cidade que se destacaram ou ainda se destacam no cenário regional e até nacional.
Gastronomia
A “Rota da Tilápia” marca uma característica importante da gastronomia local, com pesque-pagues e restaurantes que apresentam refeições a base de peixes. Há destaque também para pratos como o cascudo recheado e o caldo de cascudo. Caracterizada pela imigração europeia e influências nacionais (indigenas e afrodescendentes), parte da gastronomia guaramirense é constituída por pratos considerados típicos de várias nacionalidades, como alemã e italiana, e também por elementos considerados nacionais. Além disso, temos ainda o trabalho realizado pelos produtores locais que nos brindam com compotas, geleias, melado, queijos entre outros produtos artesanais de Guaramirim
Igreja Assembleia de Deus (Caixa d’água)
A Igreja Evangelica Assembléia de Deus no Bairro Caixa D’água iniciou com cultos na casa da senhora Cornélia Roweder, localizada próximo ao Templo. O terreno onde foi construído o Templo pertencia ao Sr. Vicente Camilo, que doou a propriedade para a Igreja e no ano de 1957 iniciou-se a construção que se estendeu até o ano seguinte. Na Inauguração esteve presente o Pastor Antonieto Granjeiro, Presidente do Campo Eclesiástico de Joinville (o qual a igreja da Caixa D’água pertencia). O Primeiro Dirigente da Igreja após a Inauguração do Templo foi o cooperador José Felipe. A Igreja segue em pleno funcionamento e recebendo cultos até hoje, e passou por uma ampla reforma recentemente
Antiga Biblioteca
Criada em 1960 e transferida para esta edificação no ano de 1990, a Biblioteca Pública Municipal funcionou neste prédio até o ano de 2001, marcando a vida de muitos guaramirenses. Este prédio, construído na década de 1920 e pertencente a Paróquia Senhor Bom Jesus, também já abrigou escolas e capela mortuária. A referência material desta história foi perdida no ano de 2021, quando o mesmo foi demolido. Atualmente, a Biblioteca Pública Municipal Maria Iva Cabral da Luz funciona na Rua Irineu Vilela Veiga, nº 222, no centro da cidade.
Prefeitura (atual)
Construída na década de 1990 com o intuito de acompanhar o crescimento da cidade naquele momento. Esta edificação é até o momento a sede administrativa do município e está localizada na rua 28 de Agosto.
Referências:
ADAMI, Luiz Saulo. Testemunho de fé: memorial do Pastor Wilhelm Gottfried Lange. Blumenau: Nova Letra, 2003.
Arquivo da lgreja Assembleia de Deus, Sr. Valter Schroeder e Sr. Daniel Graudin.
Arquivo Histórico Pastor Wilhelm Lange
DA SILVA, Neusa H. (Supervisora). Dados municipais produzidos pelo Posto Cultural do MOBRAL. Arquivo Histórico Pastor Wilhelm Lange (Guaramirim). Janeiro de 1979.
DERETTI, V. Ensinar história na cidade: uma proposta de educação patrimonial para Guaramirim/SC. 2020. Dissertação (Mestrado profissional) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2020.p.101. Disponível em: http://eduCAPES CAPES.gov.br/handle/CAPES/586343. Acesso em: 13/03/2024
Diagnóstico do Plano Municipal de Cultura de Guaramirim 2023-2033
EMMERDÖEFER FILHO, Victor. A primeira história de Guaramirim. Jaraguá do Sul: Ed Correio do Povo, 2001.
FGV/CPDOC. Atlas Histórico do Brasil: Força Expedicionária Brasileira (FEB). Disponível em: https://atlas.fgv.br/verbete/7792. Acesso em: 13/03/2024.
Fundação Catarinense de Cultura
GROSE, Alexandre Venson. O guará Eudocimus ruber(AVES: Threskiornithidae) NO ESTUÁRIO DA BAÍA DA BABITONGA, LITORAL NORTE DE SANTA CATARINA REPOVOAMENTO, DISTRIBUIÇÃO E BIOLOGIA. 2016. 84f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas). Programa de Pós-Garduação em Zoologia. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2016. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/45492. Acesso em: 25 de abril de 2024
GUARAMIRIM. Lei Ordinária 389, de 27 de setembro de 1972. Guaramirim, SC, 1972 Disponível em: http://leismunicipa.is/gnqch. Acesso em: 11/03/2024.
Perfil Cultural – Guaramirim. Glück Edições Ltda: Guaramirim, 2011.
Portal do turismo de Guaramirim: https://turismo.guaramirim sc.gov.br
SCHORK, Francisco Herbert. Hospital Santo Antônio: 50 anos assistindo vidas e renovando esperanças. Guaramirim: Gráfica Guaramirim Ltda, 2003.
SCHORK, Francisco Herbert. Padre Mathias – Monsenhor Stein: amor incondicional a Deus e zelo incansável pelo bem-estar do povo. Guaramirim: Gráfica Guaramirim Ltda, 2007
Secretaria Municipal de Esporte e Lazer